quarta-feira, 28 de maio de 2008

Debate Final SIC – 3

A grande Desilusão ou a confirmação de uma negação de líder – MFL

Sem ideias, sem propostas. Aposta tudo na “pseudo” credibilidade. Controlo do défice, não baixar impostos, conter a despesa pública etc. etc. o mesmo discurso que ouvimos desde o início deste milénio. Não descola de José Sócrates. Ela a falar ou o primeiro-ministro ou qualquer um dos seus fiéis seguidores parecem imagens que se reflectem em espelho.
“É necessário conter a despesa pública”. Já todos sabemos isso. Já o ouvimos milhares de vezes. Mas como? Não sabe responder. Sente-se cada vez mais que foi empurrada por outros. Sente-se cada vez mais que se ganhar estas eleições não criará a onda laranja que nos conduza para derrotar este governo terrífico. Sente-se cada vez mais que a sua eleição apenas servirá para por mais dos mesmos como deputados. Sente-se cada vez mais que nenhum jovem se revê nela.
Péssimo momento tentando tomar para si a luta pelas classes sociais mais desfavorecidas. Argumento ferozmente combatido por Patinha Antão e PSL, este último confrontando-a com o tempo semanal que a mesma possui na Rádio Renascença, deixo uma questão: se fala á muito destes problemas como pode dizer que o partido não é ouvido???? Pois se ela própria fala??? Então ela também não foi ouvida assim como os outros…. Certo?

Debate Final SIC – 2

A grande surpresa Patinha Antão

Sem dúvida aquele que mais desconhecia, talvez por isso a surpresa quanto á sua prestação.
Boas ideias e acima de tudo a matéria bem estudada para o debate. Foi a voz que fez mais frente a MFL, foi dele que partiram os ataques fatais que conduziram MFL para uma das piores prestações dos últimos tempos.
A explicação de como se pode baixar o IRC para as médias e pequenas empresas e reduzir o número de escalões do IRS, bem fundamentadas em estudo mostra que tem ideias para o País. Pena não ter recolhido os apoios necessários para que a sua campanha tivesse sido mais incisiva.

Debate Final SIC – 1

Os grandes vencedores:

1º PSL
2º PA
3º PPC
4º MFL

O Bombeiro de Serviço

Com a declaração em off apanhada pelas câmaras da SIC Noticias Rui Rio veio apenas confirmar que já nem os mais fervorosos apoiantes da candidatura de MFL acreditam que a mesma resolva os problemas do PSD. Cito “ Qualquer dia sou eu que tenho de ir apagar o fogo no PSD pois parece que aquilo para lá está tudo a arder”. Foi mais ou menos assim…..

Um autêntico roubo.

Neste aglomerado de notícias sobre os combustíveis pelo qual somos absorvidos todos os dias destaca-se a atitude do governo onde por um lado o primeiro-ministro diz que não congela os preços e o ministro diz que não baixa o imposto sobre os combustíveis. Isto parece-me estratégia governativa. Adivinho para breve alterações provavelmente no imposto, assumindo depois o primeiro-ministro uma postura de não contradição aquilo que ele próprio defendeu. Terminando por fim por dizer que mais uma vez o governo não recuou.

No meio disto tudo, sofre o Zé-povinho, cada vez com mais dificuldades de exercer actividades nucleares e onde deveríamos estar pela nossa história bastantes próximos dos líderes mundiais como as pescas.

Se este jogo de palavras já não fosse suficientemente inebriante, chegamos hoje mais uma pérola por parte do governo admitindo a perca de cerca de 2% de imposto provocado pela baixa da procura de combustíveis por parte dos Portugueses. Então de que está á espera para baixar o imposto de forma a aumentar o consumo??? Neste aspecto em particular penso que PPC tem toda a razão.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Tiro no Pé.

A semana que passou, com as mais diversas declarações por parte dos protagonistas a estas eleições, foi em minha opinião decisiva para o resultado final.

PPC, não conseguiu passar a sua mensagem, tentando ser portador de uma política alternativa á governação caiu facilmente na tentação de tudo prometer, facilmente se percebe a incompatibilidade de baixar o IVA e o imposto sobre produtos petrolíferos tão falado ultimamente. PSL tenta tirar partido disso lançando farpas ao seu adversário tentando-o trazer para um terreno de guerrilha politica onde PSL tão bem se sabe movimentar. Com tudo isto emerge finalmente MFL como a salvadora da pátria social democrata, tal e qual como os seus mais ferozes promotores desejavam, apenas é triste que esta não seja fruto de um projecto politico para o país, nem de uma imagem de líder que toda a gente queira seguir mas sim fruto da destabilização que as candidaturas de PSL e PPC fazem uma á outra.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Luta de Classes

Há quem diga que o partido enfrenta uma luta de classes eu meio a brincar meio a sério renego essa ideia.
http://marsalgado.blogspot.com/
Primeiro porque seria preciso ter classe.
Segundo porque seria necessário saber lutar.

Alguém vislumbra alguma classe numa luta entre MFL e JPP contra LFM e PSL. Buh!!!!

Mais a sério o que se pretende em minha opinião é mais uma vez estratificar as pessoas dentro do partido agrupando-as pelos seus círculos de influência e não por competência, esta sim seria uma estratificação benéfica para o partido e para o país. O ridículo desta estratificação é querer-se passar para a opinião pública que a classe do topo da pirâmide é a mais séria e mais competente simplesmente porque é a mais influente. Se esses requisitos fossem verdade com as responsabilidades de governação que os pertencentes a essa classe têm ao longo dos 34 anos de liberdade em Portugal, este belo país não estaria na cauda da Europa mas sim bem colado aos melhores.

A Inocente Promessa de Silêncio

LMF não conseguiu resistir ao sentimento de injustiça, de traição, de mágoa, que o invade. Saiu para a rua com um alvo bem traçado, não MFL, mas sim a candidatura de MFL e tudo o que esta representa. Ontem na TVI jornal da noite, passou em revista todos os ataques a que foi sujeito durante a sua liderança sendo este o tom dominante da mesma, numa atitude marcadamente de campanha e de não equidistância a que se tinha comprometido. Compreendo-o, pois não deve ser fácil ver todos aqueles que tudo fizeram para o destruir juntarem-se de forma a criarem um espírito de sebastianismo.
Por outro lado LFM revelou imensa dificuldade em justificar porque não apoia PSL deixando quase implícito que apoia PPC, juntando a isto o facto do seu filho ser o mandatário para a juventude de PPC, penso que temos quase todas as peças deste puzzle encaixadas.
Filho que foi outro dos assuntos abordados e aqui com a razão toda do lado de LFM. Visando directamente o professor Marcelo que não foi nada simpático e de forma injusta da maneira a que se referiu ao filho de LFM. Este péssimo hábito de se falar e fazer opinião sobre pessoas sem se ter conhecimento do perfil, do currículo, deveria ser severamente penalizado. E o interessante disto, é que para os barões e baronesas o que interessa é o currículo mediático e não aquele que se constrói a pulso. Pois para mim tem muito mais valor uma vida construída a pulso do que aquela que se constrói á custa de compadrios e clientelas.
Quanto a PSL voltou a manifestar a fidelidade total que PSL lhe prestou durante o seu mandato. E pouco mais disse.

terça-feira, 20 de maio de 2008

O dia D do PSD


Amanhã será a grande prova de fogo de PPC e talvez o dia D de toda esta campanha interna nas eleições ao PSD.
PPC é recebido por AJJ, sabendo-se que este manifestou o seu apoio a PSL, não deixa de ser relevante que homens como Miguel Albuquerque e Jaime Ramos estejam com PPC. Estes que sempre foram os constituintes do braço direito de AJJ. Não podem de todo neste momento difícil do PSD, estar de costas voltadas para o seu líder de sempre. Pelo que se manifestaram o apoio a PPC divergindo do apoio de AJJ a PSL, este só pode ser entendido como uma estratégia global de AJJ. Penso e acredito que a mesma se deve á tentativa de controlo do partido através do conselho nacional após as eleições, isto caso MFL vença as mesmas.
Mas isto é apenas um pensamento muito meu!

Duelo Imortal


Matar não se matam mas que ao seguirem por este caminho de se atacarem mutuamente estão a potenciar a principal arma de fogo de MFL (A credibilidade ) lá isso estão.

PPC - «Prefiro não ter experiência governativa do que ter a má experiência governativa que o dr. Pedro Santana Lopes teve»

PSL - «não é tempo para entregar a governação de Portugal a quem, por força das leis e das condições da vida, não teve ainda tempo para se preparar»

Quem perde mais com este tipo de discurso? Estou convicto que é PPC, pois a PSL já todos conhecemos o estilo, estilo esse que ele domina na perfeição se PPC cai na ratoeira PSL ganha-lhe aos pontos, logo quem tem mais a perder é PPC até porque sendo um candidato novo, jovem, o que se espera dele é uma atitude diferente dos outros e não um reviver do passado recente. PPC tem estado bem espero que não devaneie com o intensificar da luta interna.




Este é o nosso país.


Um país onde presumíveis pedófilos aparecem aperaltados em galas de televisão, onde indiciados de corrupção são recebidos e venerados em plena assembleia da republica e ainda onde magistrados defendem arguidos fugidios esquecendo-se de graus de parentesco.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

E Pacheco Pereira Igual a si Próprio.

Como PSL atacou MFL, PP veio a correr em defesa da sua dama atacar mais uma vez PSL. Já o tinha feito ontem no programam quadratura do circulo na Sic Noticias e repete a façanha agora no seu blog.

"Como a memória é fraca e a impunidade muita, aqui fica este esta nota exemplar de sentido de Estado do governo Santana Lopes, cujo autor ainda pensa que tudo lhe aconteceu porque o Presidente da República não lhe deu uma “oportunidade”. Não conheço nenhum governo do mundo que tenha emitido um comunicado sobre uma putativa sesta de Primeiro-ministro."

Sobre isto existem três coisas essenciais a reter:

1ª – Este foi, é e continuará a ser o comportamento de Pacheco Pereira dentro do PSD. Numa altura em que tal situação deveria fazer com que o mesmo confrontasse o primeiro-ministro com tão triste declaração, volta-se para dentro para atacar os seus inimigos de estimação. Proponho a expulsão de PP do PSD pelos danos irreparáveis que tem feito ao partido.

2º - No meu ponto de vista a situação de PSL assemelha-se mais ao esclarecimento prestado por Cavaco Silva actual PRESIDENTE DA RÉPUBLICA PORTUGUESA quando este disse que tinha desconhecimento que se fumasse nos voos presidenciais desmentindo assim as noticias vindas a público, que foi precisamente o mesmo que PSL fez desmentindo que alguma vez teria dormido a sesta na Assembleia da Republica noticias essas que vinham vinculadas na imprensa.

3º - Esta questão não só se afigurou grave por ter a ver com o incumprimento da Lei que este próprio governo aprovou, mas também pelo sentido de responsabilidade mostrado á posteriori é que em tempos declarações daquelas como a que teve o primeiro-ministro eram tidas como VITIMIZAÇÕES.

Perdoa-me, Desculpa-me não consigo compreender!


Mistério... Ou simplesmente sem ideias.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Mensagem de PPC a MFL

"Quero fazer um apelo aos outros candidatos: Seja nos debates que vão ocorrer na televisão, seja no debate que já vai ocorrendo dentro do PSD, não esperem pelas eleições para dizer o que pensam, comecem a dizer hoje para que os militantes saibam o que vão escolher"

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Será que votou?

É lógico que a importância e a pertinência da questão do voto de MFL se deve ao facto de estarmos numa disputa eleitoral.
O facto é que MFL na sua busca cega sobre a sua credibilização enquanto candidata não consegui assumir perante todos aquilo em que todos ou pelo menos alguns acreditamos que ela fez, votar PSD.
O problema que se colocava era simples ou não assumia e corria o risco de lidar com a falta de fidelidade para com os seus ou assumia e corria o risco de PSL tirar partido disso dizendo que se MFL votou nele para primeiro ministro é porque acreditava que era a melhor escolha para o país.
Pois ninguém acredita que se MFL não acreditasse nesse pressuposto votasse em algo que considerava pior para o país? Certo?
Ou não?
É que a credibilidade ganha-se assumindo posições muito concretas nestas questões difíceis. Estarei certo?

A FACE - Ou Vergonha na Cara

Após uma leitura do artigo “A Face” sobre a entrevista de Judite de Sousa a Manuela Ferreira Leite escrito por José Pacheco Pereira fiquei em estado de choque.
Todo o artigo assenta numa espécie de cabala montada pela RTP para através dos grandes planos do rosto de MFL, induzisse no país real uma imagem de alguém, velho, gasto, cansado, sem energia. Uma cabala que após concluir a leitura do artigo ficamos sem saber o que o autor pensa sobre o essencial do assunto. Quem poderia ter orquestrado tal plano maquiavélico?
PSL? Hum… não me parece, costuma-se dizer que tem má imprensa! PPC hum… não me parece que já tenha estatura política para influenciar a imprensa! Então quem?...
Ninguém.
Só JPP para se lembrar disto. De certeza que ainda embebido no espírito de defesa da sua Dama, e após perceber que o impacto da entrevista não foi aquele que ambicionava, sentiu a necessidade em encontrar explicações para o sucedido.
Mas vamos observar umas passagens do artigo em questão e meditar sobre elas. A determinada altura escreve JPP:
“Se escolho por razões, como é que posso analisar sem ser por razões? O que é que me sobraria? Uma táctica? Uma gestão de silêncios e falas para alimentar uma carreira? Não, não é esse o meu caminho, nem tenho tempo, nem condição, nem interesse.”
Ai não. Mas aquilo que o mesmo protagonizou nos seus tempos de antena da quadratura do círculo durante a vigência do mandato de LFM não foi uma táctica para derrubar o líder do PSD. E a sua carreira não tem sido gerida á custa de falas e silêncios. Se JPP não falasse tão mal do PSD que ele diz que é o seu partido será que tinha as mesmas audiências e por consequência sucessivos lugares cativos como comentador televisivo? Bem, isto sou eu a pensar em voz alta.
“Tudo foi bizarro no tratamento televisivo da entrevista, de tal maneira que todos se aperceberam de que havia qualquer coisa pouco habitual.”
E não é pouco habitual ter um representante de um partido a falar sempre mal desse mesmo partido e dos seus líderes democraticamente eleitos? Não deveria JPP ter pensado nisto á uns meses atrás?
“Tinha como objectivo mostrar uma mulher velha e cansada, com rugas, com o tempo na cara.”
Tal como ele teve como objectivo descredibilizar em tudo mesmo ao nível da personalidade PSL e LFM.
Concluindo: As preocupações para os lados da campanha de MFL aumentam e por isso mesmo o risco de se cair no ridículo aumenta. Ora é a face de MFL ora os canudos tipo José Sócrates….
Ai! Ai! Se fosse PSL ou LFM a fazerem uma referência aos canudos o que é que José Pacheco Pereira escreveria no seu abrupto.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Revista de campanha - MFL (III).

O aspecto mais interessante da entrevista de MFL á RTP1 foi sem dúvida a visão sobre o acto de governação socialista “Sócrates beneficiou de um aspecto fundamental: não teve ninguém na oposição a dizer-lhe que estava errado. Enquanto eu fui ministra das Finanças tive todo a guerra possível do PS”.
Este facto pode ser visto e interpretado de diversas formas vejamos.
Se por um lado o PS não teve oposição do maior partido da oposição muito se deve e deveu ás guerrilhas no PSD em que vários dos ilustres apoiantes de MFL tiveram um papel nuclear. Por outro se a oposição feita não teve o impacto esperado e merecido deveu-se em grande medida ao tratamento dos media em relação ao PSD e ao CDS-PP e aqui relembro a titulo de exemplo que Pinto Balsemão controla a SIC e o Expresso que muito se têm agora empenhado na credibilização de candidatura de MFL. Daqui se conclui que a própria MFL tem também responsabilidades no acto governativo do partido socialista.
Por outro lado ao dizer “Enquanto eu fui ministra das Finanças tive todo a guerra possível do PS” está somente a fazer-se de vítima, papel que geralmente atribuímos a PSL.
Penso que a entrevista não lhe correu de feição. Não se consegue nem desmarcar da governação socialista, não apresenta um programa nas áreas vitais para o comum dos portugueses, saúde e justiça, e acima de tudo não faz nenhum esforço de forma a harmonizar a vida interna do partido.

Revista de campanha - PSL (II).

PSL – Candidatura a observar com muita atenção. Não só pela capacidade mobilizadora dentro da estrutura do PSD que todos reconhecem a PSL mas acima de tudo porque na sua apresentação surpreendeu pela positiva. Por um lado reconheceu o erro de ir para o governo sem uma legitimação por parte do povo e por outro sendo a primeira candidatura a apresentar-se com uma espécie de programa de governo.
São dois sinais com um relevo extremamente importante ainda para mais conhecendo-se como se conhece a personalidade de PSL.
A 1ª ao reconhecer o erro PSL não deixa de querer dizer duas coisas, errei porque deveria ter pedido eleições, mas na altura em que Durão Barroso saiu disponibilizei-me para servir o partido e o país ao contrário de outros. O que quer dizer que a responsabilidade de PSL ter chegado ao governo não lhe cabe só a ele mas também a todos os outros que não foram capaz de se assumirem como candidatos numa altura tão importante para o país. Ou seja reconhece o erro mas implicitamente faz-nos ver que a culpa não foi só dele.
A 2ª ao apresentar propostas concretas, concentrando-se no país abstraio de situações embaraçosas, e de pessoas fúteis. Fez a melhor apresentação de candidatura e foi o único a ter um discurso objectivo não redondo.
Pode ser que nos venha a surpreender a todos. Até a MRS que já se posiciona para ser o futuro candidato a presidente da república, o que o faz dar cambalhota atrás de cambalhota.

Revista de campanha - PPC (I).

PPC – Escolhe para mandatário um dos mais prestigiados presidentes de câmara de Portugal. Fernando Ruas um dos grandes barões e obreiros do Cavaquismo. Relembro o denominado “Cavaquistão”. Uma penetração maior nas estruturas locais não esteve de certeza afastada desta escolha. Com isto conseguirá um maior índice de penetração naquilo a que se intitulam as bases nas concelhias e distritais da zona centro. É sem dúvida uma candidatura em crescimento.
Outro dos factores agradáveis é a postura de PPC em relação ás quezílias internas, diz que se for eleito convida Manuela Ferreira Leite e Santana Lopes para deputados, dando um sinal evidente para o interior do partido que é preciso contar com todos.
Reforça ainda uma das ideias que eu acho que pode ser uma marco de diferenciação entre o PSD e o PS – o controlo do défice contestando a política do governo em combater o défice das contas públicas através das receitas e não através da diminuição das despesas. Enfrenta o problema do sobredimensionamento da função pública assumindo que o emagrecimento da mesma é necessário.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

PPC - Uma perspectica!

PPC – em busca de afirmação como líder. Tenta passar a mensagem que é um candidato para o presente. Através de uma postura e de um discurso interessante desmarca-se das quezílias pessoais. O argumento utilizado para desvalorizar a sua inexperiência governativa é forte e consistente, lembrando que também Felipe Gonzalez, José Maria Aznar, José Luis Zapatero e Tony Blair chegaram à liderança sem nunca terem sido ministros ou secretários de Estado. Falta aprofundar mais o seu projecto para o partido e para o país.
Na minha opinião é quem vai decidir estas eleições. A sua progressão será relevante para o resultado final, pois a progredir a quem retirará apoios a MFL ou a PSL? E conseguirá chegar á liderança?

Jornalismo de Qualidade!!!!!!

Sobre a apresentação da candidatura de PSL no Jornal o SOL.

Cabeçalho: “Santana envia recados e canta parabéns”
Desenvolvimento: “ Nos jardins da sede do PSD, Santana Lopes fez um discurso cheio de recados para os adversários, em especial Manuela Ferreira Leite. Rodeado pelos indefectíveis, o candidato apresentou propostas para governar o país e no final cantou os parabéns ao «menino PSD» “

Repare-se no que o jornalista coloca a negrito!!! (menino PSD). Não interessa o pensamento de PSL sobre o partido ou o país. Não interessas as propostas sobre as quais vai basear a sua campanha. O que é importante é que PSL cantou os parabéns ao “Menino PSD”.

Pinto Balsemão

Mais do que o apoio da personalidade, o que interessa ressalvar e isso sim é importante o peso significativo de MFL ter o apoio do fundador e militante nº1 do PSD.
PB sabe que dentro do actual PSD não é propriamente ‘amado’ em certos sectores pelo que não seria de esperar que apoiasse outro candidato.
Contudo pela primeira vez gostei do registo de MFL á saída do jantar com PB. Onde á pergunta da jornalista sobre que comentário teria a fazer sobre os seus adversários respondeu que dentro do PSD não tem adversários mas sim “Companheiros”.

Falta agora fazer com que os seus próprios apoiantes compreendam este conceito!

terça-feira, 6 de maio de 2008

Abrupto 6 anos

E JPP não escreve sobre o PSD desde o dia 30. Será que foi silenciado? Estratégia? Porque não o fez noutros tempos?

Então mostre-nos a sua substância!

Diz MFL.

«Não podemos tornar o PSD um partido populista, que promete o que não pode cumprir só para agradar a todos. Nada disto tem a ver com o legado de Sá Carneiro e os fundadores nos deixaram. Não podemos tornar o PSD num partido que segue a moda e o espectáculo, um partido que privilegia a imagem à substância. Isso pode dar-nos alguns títulos nos jornais e na televisão mas não é uma atitude séria face aos problemas dos portugueses

O problema está precisamente neste aspecto. Se só analisar o conteúdo dos outros candidatos e andar em circulo não vai ter de dizer o que realmente pensa e projecta para o país. Mas não é isso que nós queremos pois não?
Vá mostre-se lá e diga-nos quais são realmente as suas grandes propostas alternativas á governação socialista.

A sondagem!

Quem como militante do PSD como eu, observou a forma como os resultados da sondagem efectuada (relembro que a população abrangida era genérica) foram divulgados por certos centros de poder, sim, não me enganei, não é imprensa são centros de poder, foi simplesmente deplorável. Público, Expresso, SIC, principalmente foram sempre tendenciosos.
Em minha opinião, fica mal á própria MFL aceitar este tipo de comportamentos. Pois se não revela saber defender o partido (seja qual for o candidato) nestes momentos mostrando a sua solidariedade não saberá nunca defender o partido.

Vergonhosamente e á descarada continua a perseguição a Santanistas, Menesistas e tudo o que ‘Ista’.

Quem quer ter o meu apoio, seja de que lado da barricada (candidatos) estiver, tem que saber mostrar o seu repudio nestas circunstancias. Goste-se ou não do género PSL é do PSD já foi presidente do PSD e já deu muitas alegrias ao PSD além de já ter dado muito a PORTUGAL.

Ver Análise aqui!

Alípio Ribeiro sai mesmo da Polícia Judiciária

E o país lá vai prosseguindo a sua caminhada rumo á tragédia como nada se passa-se. É o terceiro director nomeado, por este governo, para a PJ em apenas 2 anos. Prova inequívoca do falhanço total deste governo no que diz respeito á justiça.
É caso para perguntar quais os interesses que estão por trás de uma policia de investigação frágil? Será o coitado do vendedor das feiras que de semana em semana lá vai encontrado o Srº agente da ASAE? Será o carteirista do Rossio?

É urgente mudar.
É urgente apresentar uma alternativa aos portugueses.
É urgente mostrar que somos diferentes e para melhor.
E para sermos diferentes não nos podemos apresentar com um produto já visto velho e gasto.

Liberalismo ou talvez não.

Os partidos são antes de mais um reflexo da própria sociedade. Quem convive com os mais jovens depressa se apercebe que as ideologias partidárias á muito que deixaram de fazer sentido.
Contudo a identidade de um partido os seus fundamentos a sua linha de pensamento são importantes para podermos aferir dos impactos do mesmo durante os actos governativos.
O que resulta na importância de surgir um projecto alternativo que marque a diferença em relação á governação actual. Não pela esquerda, nem pela direita, nem pelo centro, sim pelo caminho certo, pelo caminho das ideias que conduzam a um país de sucesso. Por um caminho onde a saúde chegue a todos de forma eficiente, onde a segurança nos grandes centros não seja apenas uma utopia ou um sonho lindo já sonhado, onde exista um verdadeiro controlo do défice não através da divida fiscal acumulada, onde as empresas se sintam apoiadas por forma a crescerem onde a palavra educação volte a ter significado.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

MFL - Centro Esquerda

“Não somos liberais, somos de centro-esquerda“, afirmou Amândio de Azevedo quarta-feira à noite na sede da distrital do Porto, onde a candidata MFL se apresentou aos militantes.

E eu que andei toda a vida a pensar que estava num partido de centro-direita. Aliás era isso que nos distinguia do PS. Era acreditar que o peso do estado na economia tem que ser aliviado. É acreditar que o progresso de todos se constrói á custa do progresso das empresas. É acreditar que uma sociedade civil forte não se pode abnegar dos seus valores. É acreditar que falar verdade é mais útil do que ser demagógico. É acreditar num estado social construído por todos e a custa de todos para todos. É acreditar que o mérito tem de ser distinguido. É acreditar que no progresso e no desenvolvimento está o futuro.

Escreve Pacheco Pereira

"Bases" - a palavra "bases" para designar os militantes de um partido, aquilo que os ingleses chamam rank and file, é uma interessante manifestação vocabular da influência de Maio de 1968 onde menos se espera. Os Comités de Base, as organizações de base, a Base - FUT, "todo o poder às bases", ou "as bases contra as cúpulas", foram algumas das designações e usos que trouxeram, pela extrema-esquerda, a palavra "bases" para o vocabulário de partidos como o PSD, muitas vezes por via do catolicismo progressista. O PSD não tinha tradição própria, hesitava em usar o vocabulário corrente nas tradições jacobina e comunista ("cidadãos", "camaradas", preferia "companheiros"), e passou a usar as palavras que circulavam nos meios não-comunistas do socialismo radical como o MES, ou em sectores do MFA. Muito significativamente nenhum dirigente do PCP trata os militantes do seu partido de "bases", mas sim de "comunistas" ou "militantes", do latim "milites", soldado. A expressão não é também usada correntemente no PS, ficou na identidade do PSD.”

Depois disto até me sinto uma pessoa importante!

Debate parlamentar!

Esta de José Sócrates fazer piadas sobre o currículo das pessoas é de bradar aos céus.
Contudo em relação ao debate propriamente dito, desta vez PSL ganhou. Mostrou maior clarividência do que em debates anteriores, mais calmo do que o primeiro-ministro, argumentou com factos, colocou de parte as quezílias pessoais.
Quando assim é arrisca-se a ganhar!

PSL – Na RTP1

PSL disse na entrevista concedida ao canal 1quatro coisas que não podem passar despercebidas.
1ª – Assumiu a ruptura com a ala Barrosista.
2º - Vai iniciar uma volta a Portugal de forma a reconquistar as bases.
3º - Vai tentar polarizar estas eleições entre as candidaturas PSL e MFL.
4º - Que com ele no partido comportamentos como de Pacheco Pereira não serão tolerados.


Demasiado pouco para quem se quer erguer dos mortos e assumir um projecto de liderança forte quer para o partido quer para o país.
Contudo teve um aspecto onde falou verdade, em relação ás eleições anteriores foi prejudicado porque disse a verdade aos portugueses enquanto Sócrates mentiu com os dentes todos.
O que ele não percebeu ainda, mais do que ter perdido a confiança dos portugueses, umas vezes por responsabilidade sua outras por parte daqueles que tudo fizeram para não ter sucesso, perdeu acima de tudo a pouca afinidade que lhe restava com a comunicação social. E todos sabemos que neste país sem boa imprensa não se chega a lado nenhum.
Uma certeza porém, quem tinha enterrado PSL enganou-se. Está vivo e bem vivo.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A ser verdade!!!

Se esta informação:

"Parece que a Dra Manuela Ferreira Leite disse numa secção do PSD que ideias e projectos são só para ser discutidos depois de dia 31 de Maio."

é verdadeira apenas confirma o que eu digo. Existem certos sectores internos no PSD a que se vulgarizou chamar-se de elites que se julgam intelectualmente superiores a todos os outros.

A juntar a isto MFL foi a única candidata a não se apresentar hoje no almoço de 1º de Maio com os TSD.

PPC Selecciona o alvo.

A candidatura de Pedro Passos Coelho definiu a estratégia nesta campanha, ignora PSL e possíveis outras candidaturas e focaliza-se na política financeira de MFL. Será que a sombra da obsessão do défice vai decidir estas eleições?

PPC Sede

A sede de PPC está extremamente bem conseguida. Revela pelo menos bom gosto desta candidatura.
E continua:
Resumindo no essencial a ideia está lá. A questão é se PPC consegue fazer o “switch” para uma postura de debate. E isso para defrontar José Sócrates é essencial.

PPC Sede

A sede de PPC está extremamente bem conseguida. Revela pelo menos bom gosto desta candidatura.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Desabafo - O Júbilo

Não entro em jubilação de candidatos. Não acredito em salvadores da pátria.
Mas gostava de relembrar que a primeira declaração de Marcelo Rebelo de Sousa na RTP quando MFL decidiu candidatar-se a liderança do PSD foi “Neste momento José Sócrates já perdeu a maioria absoluta”.
A isto eu chamo jubilação, chamo idiossincrasias das elites. É aqui que se vê que alguns de entre os nossos se colocam num pedestal, num patamar, num nível, que julgam superior ao dos outros.
Eu, penso, que nos dias de hoje, a sociedade cível é cada vez mais ‘equalitária’ é uma sociedade que rejeita a ideia dos ‘sabichões’. Mais ainda, quando estes utilizam uma espécie de discurso moralista sobre todos os outros. Assim o PSD também não ganha eleições.
Este tipo de comportamentos eu rejeito para mim. Sou livre de pensar, e falar. Ganhei esse direito com o 25 de Abril. E não admito que por não pensar como alguns me coloquem rótulos que automaticamente servem apenas para minimizar a minha opinião.
Não existe Pacheco Pereira nenhum neste mundo que me faça sentir inferiorizado quer politica quer culturalmente. Respeito a opinião de todos mas que todos respeitem a minha também. É isto que falta ao PSD. RESPEITO.

Declaração de Intenção de Voto I

Declaração de Intenção de Voto I

Não tenho ainda opinião formada sobre em qual dos candidatos recairá o meu sentido de voto.
Isto essencialmente devido a dois factores:
1º- Primeiro porque acredito que o cenário final de candidatos á liderança do PSD não é o que se configura neste momento.
2º- Porque entre algumas candidaturas que considero interessantes precisarei em consciência de reflectir depois de ouvir o seu projecto para o partido e para o país.

Contudo existe uma candidatura que não me conquistará de certeza absoluta a de MFL. Não pela prestigiada pessoa e militante que é MFL mas porque se deixou rodear por todos aqueles que tanto mal fizeram a este partido. Num partido organizado alguns daqueles senhores já teriam sido expulsos no partido. Não porque eu não acredite nas virtudes das opiniões divergentes, não porque eu não acredite na possibilidade de diferentes pontos de vista conviverem dentro da mesma casa. Mas essencialmente porque acredito que em qualquer instituição existe um tempo e um lugar próprio para se dizerem as coisas e esse tempo e lugar não é na televisão.

Por mais erróneas que tenham sido as ultimas lideranças é bom que nos apercebamos todos que o descrédito que o país dá ao PSD se deve aos ataques proferidos vezes sem conta de alguns dos seus militantes.

terça-feira, 29 de abril de 2008

O ataque ao tacho!

E como eu tinha destacado aqui!
Membros do XVI Governo Constitucional, que teve Pedro Santana Lopes como primeiro-ministro, agora apoiantes declarados de Manuela Ferreira Leite:

Álvaro Barreto (ministro de Estado, das Actividades Económicas e do Trabalho)
Nuno Morais Sarmento (ministro de Estado e da Presidência)
José Pedro Aguiar Branco (ministro da Justiça)
José Luís Arnaut (ministro das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional)
Fernando Negrão (ministro da Segurança Social, da Família e da Criança)
Luís Pais Antunes (secretário de Estado adjunto do ministro das Actividades Económicas e do Trabalho)
Jorge Neto (secretário de Estado da Defesa e dos Antigos Combatentes)
António Montalvão Machado (secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares)
Henrique de Freitas (secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação)
Paulo Rangel (secretário de Estado adjunto do ministro da Justiça)
José Cesário (secretário de Estado da Administração Local)
José Eduardo Martins (secretário de Estado do Desenvolvimento Regional)

Patinha Antão

http://www.patinhaantao.com/

Candidato-me a líder do PSD - Partido Social Democrata e a 1º Ministro de Portugal para que o futuro dos portugueses tenha mais prosperidade, bem-estar e justiça social.
Os governos e os lideres partidários da ultima década falharam o que o País lhe exigia.
Apresentarei em breve a minha proposta de raiz Social Democrata para mudar Portugal, com o compromisso de assumir o cargo até 2017.
Eu sou o próximo candidato pelo PSD em 2033!

Militantes recolhem assinaturas na Internet para candidatura de Jardim!

O "Movimento de Apoio de Militantes do PSD a Nível Nacional de Alberto João Jardim a Presidente do Partido" foi criado domingo pelos militantes social-democratas Filipe Silva e Maurílio Caíres e anunciado via telemóvel.

O fenómeno Alberto João traria sem dúvida um discurso puro, límpido de verbalizações estudadas e ponderadas, emotivo, apelativo, mobilizador mas principalmente anti-elitista. Tendo a consciência que a imagem continental de AJJ não é das melhores, devido a uma sucessiva e massiva descredibilização por parte da imprensa esquerdista que dura á décadas, penso que não poderemos nunca ignorar a força interior e a capacidade para criar correntes de vitória que AJJ tem.

Sobre PPC

Pedro Passos Coelho

Sou daqueles que não deixo de simpatizar com a candidatura de PPC.
Falta-lhe por enquanto contudo, conteúdo.
Não basta construir umas linhas programáticas e dizer que estão abertas para discussão pública. Um rebanho precisa do seu pastor. Logo precisa de conseguir passar algo mais forte do que a mera ideia de abertura á sociedade civil.
Por outro lado a postura. Temo que desta postura ministral PPC não consiga descolar. Um líder para arrastar as massas precisa de ter uma postura mais proactiva, mais incisiva e acima de tudo mais motivadora. Resumindo eu olho para PPC e ainda não consigo ver nele um candidato GANHADOR.

Mas a procissão ainda nem saiu da igreja.

O que AJJ disse no Conselho Nacional do PSD

Através do jornal da Madeira cheguei ao discurso de AJJ no Conselho Nacional do PSD.

Para que se saiba, eis o que eu disse no Conselho Nacional do Partido Social Democrata:“Não posso, responsavelmente, deixar de expressar a minha preocupação com a situação nacional do Partido que tem o mandato democrático de governar a Região Autónoma da Madeira, bem como todos os seus Municípios.Todos sabem que fui dos primeiros a apoiar a solução Santana Lopes quando da imprescindível aceitação por Durão Barroso, da presidência da União Europeia.E se o Pedro resolver avançar de novo, não me lhe oporei, antes, a manter-se este quadro fraccionado, terá o meu apoio.Embora, com toda a franqueza, eu acho que, então, a hostilidade a Sampaio merecia ser concretizada nos termos constitucionalmente possíveis, quando do vergonhoso “golpe de Estado” constitucional que nos trouxe ao presente estado de coisas. Todos sabem que, nas últimas eleições internas, não votei no Companheiro Luís Filipe Menezes.Todos sabem que, no discurso que fiz no Congresso Nacional da sua posse, em tom de dúvida metódica exprimi-lhe a confiança de que seria ele próprio a assumir a ética da avaliação das suas possibilidades para Outubro de 2009, durante o primeiro trimestre desse ano.Mas, a partir do momento em que o Dr. Filipe Menezes assumiu a presidência do Partido, ele pode confirmar a lealdade, a solidariedade e o respeito que lhe dediquei.Não fiz mais do que o meu dever de militante.O execrável, foi a oposição interna constante que, desde logo, lhe passou a ser movida organizadamente.O execrável, foi ver, a pretexto dessa oposição, nomes do Partido até a elogiar Sócrates e a sua política desastrosa, aquilo em que em linguagem técnica de Acção Psicológica, se os classifica de “idiotas úteis”.O execrável, foi o narcisismo de alguns, satisfazer o respectivo ego, ao perorar dislates em programas de comunicação social. Autênticas marionetas da “esquerda”, ao se disporem a camuflar com o nome do PSD, programas onde de facto o Partido não tinha, nem tem voz.Tudo isto com eleições à porta, onde temos de dar o tudo por tudo!Tudo isto foi e é execrável. Discordar, sim, é legítimo. Facas nas costas, em benefício do adversário, tal é abominável!Hoje, o Luís Filipe Menezes pode crer que ganhou uma amizade minha, para o futuro, para a vida, mais intensa e solidária do que há meses atrás. O que Lhe fizeram, não se faz! E até compreendo o desgaste legítimo a que chegou.Seria imoral que o Partido beneficiasse os infractores!Seria suicídio, o Partido julgar que os Portugueses têm memória curta em relação a actos governativos que então repudiaram.A nada conduzirá, alguém se apresentar agora à liderança do Partido, em nome só de um dos grupos em que infelizmente estamos fraccionados.A vitória em 2009 exige, passa, por um consenso responsável entre todos nós e com dignidade para todos.O futuro dos Portugueses passa necessariamente por alterações governativas nacionais em 2009, pelo que é importante que o Partido Social Democrata encontre o rumo certo. Das onze maneiras seguintes:1.º Até agora andámos a perder tempo com a fidelidade interessada de alguns, ao Sistema político-constitucional. O qual, este Sistema, não serve aos Portugueses.2.º Agora, andamos a discutir pessoas, quando o essencial é discutir PROJECTOS.3.º Quando o essencial, é o Partido Social Democrata saber se libertar da indicação, pela comunicação social de “esquerda”, dos candidatos a líderes nacionais que convêm a esta.4.º Quando, neste momento, o Partido Social Democrata só pode ter um Projecto. Ganhar as eleições de 2009.5.º Para ganhá-las, há que agarrar os temas que hoje mais afligem os Portugueses. Mas, apelando aos que trabalham nestes sectores, e não os hostilizando ou prejudicando.Agarrar estes oito temas seguintes, e não perder mais tempo com questões laterais:a) a Educaçãob) a Saúdec) a Segurança de pessoas e bensd) o sistema de Justiçae) a questão dos impostos e a necessidade de mais investimento público sustentável e de mais investimento privado.f) o combate ao capitalismo selvagem.g) o Emprego e a defesa dos Direitos de Quem trabalha.h) a recuperação económica da Classe Média e das Classes mais desfavorecidas.6.º Tudo isto tratado através de um discurso mobilizador e popular, feito para atrair as grandes massas. Optar pelos comícios, em vez de os jantares só de família política.Não vejo como mobilizador, um discurso que diga que não se deve descer os impostos!7.º Explicar que, neste momento após trinta e quatro anos do necessário 25 de Abril de 1974, hoje a “esquerda” é o passado, nós somos o futuro. Basta ver o desastre que, desde há sessenta anos, vem sendo a “esquerda” na Europa e, desde há trinta anos, em Portugal.8.º Contra-atacar forte e em público a comunicação social de “esquerda”, para aviso das populações e para obrigá-la a se focar contra nós. 9.º Reconstituir a Aliança Democrática, antes que se dê uma balcanização na nossa área do Centro, e também na área da Direita, com então uma fatal reformulação partidária destes espaços.É tempo de quem preferir o “bloco central”, ou na sua indigência cultural se sentir de uma “esquerda” hipócrita, situacionista e nababa, nos deixar em paz definitivamente. Ou, então, sermos nós a abandonar o Partido, com lágrimas de saudade pelo projecto que, aqui, quisemos construir para os Portugueses.10.º Ataque político feroz, inteligente e sem o erro da pessoalização, contra o Primeiro-Ministro, explorando todas as asneiras e faltas no honrar de compromissos, tudo isto expressivamente já acumulado, deixando que seja o Senhor a perder a cabeça, como, por enquanto, habitual e previsível.11.º Disciplina interna — o PSD funcionar como uma Armada, não tendo receio em marginalizar publicamente os que não ajudem neste Plano de Operações.Se é inaceitável que, no Partido Social Democrata, haja quem defenda o Sistema por causa dos seus “interesses” pessoais, muito mais ridículo e inaceitável é a ideia derrotista de alguns fazerem as suas contas individuais de se posicionar para o post-2009, quando o PSD, face ao actual descalabro nacional, se encontra ainda em condições de ganhar 2009.Esta é a minha obrigação de dizer o que penso, ao Partido e aos Portugueses.Faço-o nos termos da própria Constituição da República e dos Estatutos nacionais do Partido Social Democrata.Faço-o, porque qualquer que seja a evolução na vida nacional e partidária, não dizer, nem propor a tempo, colocar-me-ia mal com a minha consciência.Faço-o por Portugal, por tempos mais felizes para os Portugueses e por este Partido que ajudei a construir.Como tenho o Direito e o Dever de não apoiar, nem representar, quaisquer facções internas. Não apoiar quem eu estou convicto que não ganhará as eleições de 2009.Temos aí uns nomes mediáticos que nunca ganharão em 2009, mas que estão deslumbrados consigo próprios, só porque a comunicação social de “esquerda”, ardilosamente, usa o nome deles para nos rasteirar a todos.A situação em que vamos sendo sistematicamente condicionados pela comunicação social de “esquerda”, sendo esta que vai escolhendo os nossos líderes, ronda um autêntico anedotário!A Senhora Dr.ª Manuela Ferreira Leite, a Quem muito prezo e respeito e que tenho pena que não esteja aqui para ouvir isto, faria um grande Serviço ao partido, não se candidatando. Não tem hipóteses de ganhar 2009.Se a Senhora Dr.ª Manuela Ferreira Leite, ou outros de certo modo exóticos, persistem em ir para a frente, representarão, todos, sem excepção meras facções do partido.Com o risco de fazerem o Partido implodir, na sequência das eleições internas. Não tenham ilusões!E nisso eu não entro. Como não entro nisso de facções. Estou como o poeta: «Sei que não vou por aí»A responsabilidade está do Vosso lado!”

Alberto João Jardim

Sobre Pacheco Pereira!

Disse uma vez: Joseph Stalin!

“Nada melhor do que descobrir um inimigo, preparar a vingança e depois dormir tranquilo”.

Minou, destrui, tudo o que esteja próximo de PSL ele odeia, esquece-se que por mais que queira ou não PSL tem mais anos de partido do que ele, mais luta partidária do que ele mas acima de tudo mais VITORIAS do que ele.
Agora que vislumbra num futuro próximo a eleição da sua predilecta pode dormir tranquilo. Acontece que eu não acredito que ela ganhe!

Sobre a unidade que tanto pretende AJJ.

Disse uma vez: Joseph Stalin!

“Não se pode pensar em movimento radical forte e vivo, onde não haja controvérsia, a unidade absoluta só existe nos cemitérios.

As diversas candidaturas são um claro sinal de vitalidade do partido. O problema é o que as motiva. Em vez de lutarem por ideias, ideologias, projectos ou o que quer que seja que tenha a ver com a governação deste triste país são movidas por intrigas pessoais e lutas desenfreadas por lugares de destaque. Como por exemplo os próximos candidatos a deputados.

Como diria AJJ o posicionamento das tropas!

Frasquilho Apoia Pedro Passos Coelho
Ex-secretário de Estado de Manuela Ferreira Leite vai apoiar ex-líder da JSD para a liderança do partido.
È engraçado observarmos que alguém que trabalhou directamente e sobre as ordens de MFL está com a candidatura de PPC. Faz-me lembrar um slogan antigo. Porque será? Do guaraná é que não é de certeza.

Militantes recolhem assinaturas na Internet para candidatura de Jardim!

O "Movimento de Apoio de Militantes do PSD a Nível Nacional de Alberto João Jardim a Presidente do Partido" foi criado domingo pelos militantes social-democratas Filipe Silva e Maurílio Caíres e anunciado via telemóvel.

O fenómeno Alberto João traria sem dúvida um discurso puro, límpido de verbalizações estudadas e ponderadas, emotivo, apelativo, mobilizador mas principalmente anti-elitista.
Tendo a consciência que a imagem continental de AJJ não é das melhores, devido a uma sucessiva e massiva descredibilização por parte da imprensa esquerdista que dura á décadas, penso que não poderemos nunca ignorar a força interior e a capacidade para criar correntes de vitória que AJJ tem.

MFL – “sentido de responsabilidade face ao partido e ao país”

Pergunto? Como se pode ter sentido de responsabilidade em relação ao país se nem sequer em relação ao partido se tem. Penso que para se ter sentido de responsabilidade em politica tem-se em primeiro lugar que respeitar o sistema político e as regras de jogo em que nos movimentamos. Nesse sentido ter sentido de responsabilidade implica respeitar a vontade dos eleitores concorde-se ou não com ela. O exemplo que a maioria daqueles que acompanham MFL deram nos últimos meses não é propriamente um exemplo de sentido de responsabilidade mas sim um exemplo de sentido de destruição apenas com o objectivo de reinarem após a confusão. Isto não é responsabilidade é falta de respeito e OPORTUNISMO.

1º - Onde é que eu já vi estes senhores?