quarta-feira, 30 de abril de 2008

Desabafo - O Júbilo

Não entro em jubilação de candidatos. Não acredito em salvadores da pátria.
Mas gostava de relembrar que a primeira declaração de Marcelo Rebelo de Sousa na RTP quando MFL decidiu candidatar-se a liderança do PSD foi “Neste momento José Sócrates já perdeu a maioria absoluta”.
A isto eu chamo jubilação, chamo idiossincrasias das elites. É aqui que se vê que alguns de entre os nossos se colocam num pedestal, num patamar, num nível, que julgam superior ao dos outros.
Eu, penso, que nos dias de hoje, a sociedade cível é cada vez mais ‘equalitária’ é uma sociedade que rejeita a ideia dos ‘sabichões’. Mais ainda, quando estes utilizam uma espécie de discurso moralista sobre todos os outros. Assim o PSD também não ganha eleições.
Este tipo de comportamentos eu rejeito para mim. Sou livre de pensar, e falar. Ganhei esse direito com o 25 de Abril. E não admito que por não pensar como alguns me coloquem rótulos que automaticamente servem apenas para minimizar a minha opinião.
Não existe Pacheco Pereira nenhum neste mundo que me faça sentir inferiorizado quer politica quer culturalmente. Respeito a opinião de todos mas que todos respeitem a minha também. É isto que falta ao PSD. RESPEITO.

Declaração de Intenção de Voto I

Declaração de Intenção de Voto I

Não tenho ainda opinião formada sobre em qual dos candidatos recairá o meu sentido de voto.
Isto essencialmente devido a dois factores:
1º- Primeiro porque acredito que o cenário final de candidatos á liderança do PSD não é o que se configura neste momento.
2º- Porque entre algumas candidaturas que considero interessantes precisarei em consciência de reflectir depois de ouvir o seu projecto para o partido e para o país.

Contudo existe uma candidatura que não me conquistará de certeza absoluta a de MFL. Não pela prestigiada pessoa e militante que é MFL mas porque se deixou rodear por todos aqueles que tanto mal fizeram a este partido. Num partido organizado alguns daqueles senhores já teriam sido expulsos no partido. Não porque eu não acredite nas virtudes das opiniões divergentes, não porque eu não acredite na possibilidade de diferentes pontos de vista conviverem dentro da mesma casa. Mas essencialmente porque acredito que em qualquer instituição existe um tempo e um lugar próprio para se dizerem as coisas e esse tempo e lugar não é na televisão.

Por mais erróneas que tenham sido as ultimas lideranças é bom que nos apercebamos todos que o descrédito que o país dá ao PSD se deve aos ataques proferidos vezes sem conta de alguns dos seus militantes.

terça-feira, 29 de abril de 2008

O ataque ao tacho!

E como eu tinha destacado aqui!
Membros do XVI Governo Constitucional, que teve Pedro Santana Lopes como primeiro-ministro, agora apoiantes declarados de Manuela Ferreira Leite:

Álvaro Barreto (ministro de Estado, das Actividades Económicas e do Trabalho)
Nuno Morais Sarmento (ministro de Estado e da Presidência)
José Pedro Aguiar Branco (ministro da Justiça)
José Luís Arnaut (ministro das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional)
Fernando Negrão (ministro da Segurança Social, da Família e da Criança)
Luís Pais Antunes (secretário de Estado adjunto do ministro das Actividades Económicas e do Trabalho)
Jorge Neto (secretário de Estado da Defesa e dos Antigos Combatentes)
António Montalvão Machado (secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares)
Henrique de Freitas (secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação)
Paulo Rangel (secretário de Estado adjunto do ministro da Justiça)
José Cesário (secretário de Estado da Administração Local)
José Eduardo Martins (secretário de Estado do Desenvolvimento Regional)

Patinha Antão

http://www.patinhaantao.com/

Candidato-me a líder do PSD - Partido Social Democrata e a 1º Ministro de Portugal para que o futuro dos portugueses tenha mais prosperidade, bem-estar e justiça social.
Os governos e os lideres partidários da ultima década falharam o que o País lhe exigia.
Apresentarei em breve a minha proposta de raiz Social Democrata para mudar Portugal, com o compromisso de assumir o cargo até 2017.
Eu sou o próximo candidato pelo PSD em 2033!

Militantes recolhem assinaturas na Internet para candidatura de Jardim!

O "Movimento de Apoio de Militantes do PSD a Nível Nacional de Alberto João Jardim a Presidente do Partido" foi criado domingo pelos militantes social-democratas Filipe Silva e Maurílio Caíres e anunciado via telemóvel.

O fenómeno Alberto João traria sem dúvida um discurso puro, límpido de verbalizações estudadas e ponderadas, emotivo, apelativo, mobilizador mas principalmente anti-elitista. Tendo a consciência que a imagem continental de AJJ não é das melhores, devido a uma sucessiva e massiva descredibilização por parte da imprensa esquerdista que dura á décadas, penso que não poderemos nunca ignorar a força interior e a capacidade para criar correntes de vitória que AJJ tem.

Sobre PPC

Pedro Passos Coelho

Sou daqueles que não deixo de simpatizar com a candidatura de PPC.
Falta-lhe por enquanto contudo, conteúdo.
Não basta construir umas linhas programáticas e dizer que estão abertas para discussão pública. Um rebanho precisa do seu pastor. Logo precisa de conseguir passar algo mais forte do que a mera ideia de abertura á sociedade civil.
Por outro lado a postura. Temo que desta postura ministral PPC não consiga descolar. Um líder para arrastar as massas precisa de ter uma postura mais proactiva, mais incisiva e acima de tudo mais motivadora. Resumindo eu olho para PPC e ainda não consigo ver nele um candidato GANHADOR.

Mas a procissão ainda nem saiu da igreja.

O que AJJ disse no Conselho Nacional do PSD

Através do jornal da Madeira cheguei ao discurso de AJJ no Conselho Nacional do PSD.

Para que se saiba, eis o que eu disse no Conselho Nacional do Partido Social Democrata:“Não posso, responsavelmente, deixar de expressar a minha preocupação com a situação nacional do Partido que tem o mandato democrático de governar a Região Autónoma da Madeira, bem como todos os seus Municípios.Todos sabem que fui dos primeiros a apoiar a solução Santana Lopes quando da imprescindível aceitação por Durão Barroso, da presidência da União Europeia.E se o Pedro resolver avançar de novo, não me lhe oporei, antes, a manter-se este quadro fraccionado, terá o meu apoio.Embora, com toda a franqueza, eu acho que, então, a hostilidade a Sampaio merecia ser concretizada nos termos constitucionalmente possíveis, quando do vergonhoso “golpe de Estado” constitucional que nos trouxe ao presente estado de coisas. Todos sabem que, nas últimas eleições internas, não votei no Companheiro Luís Filipe Menezes.Todos sabem que, no discurso que fiz no Congresso Nacional da sua posse, em tom de dúvida metódica exprimi-lhe a confiança de que seria ele próprio a assumir a ética da avaliação das suas possibilidades para Outubro de 2009, durante o primeiro trimestre desse ano.Mas, a partir do momento em que o Dr. Filipe Menezes assumiu a presidência do Partido, ele pode confirmar a lealdade, a solidariedade e o respeito que lhe dediquei.Não fiz mais do que o meu dever de militante.O execrável, foi a oposição interna constante que, desde logo, lhe passou a ser movida organizadamente.O execrável, foi ver, a pretexto dessa oposição, nomes do Partido até a elogiar Sócrates e a sua política desastrosa, aquilo em que em linguagem técnica de Acção Psicológica, se os classifica de “idiotas úteis”.O execrável, foi o narcisismo de alguns, satisfazer o respectivo ego, ao perorar dislates em programas de comunicação social. Autênticas marionetas da “esquerda”, ao se disporem a camuflar com o nome do PSD, programas onde de facto o Partido não tinha, nem tem voz.Tudo isto com eleições à porta, onde temos de dar o tudo por tudo!Tudo isto foi e é execrável. Discordar, sim, é legítimo. Facas nas costas, em benefício do adversário, tal é abominável!Hoje, o Luís Filipe Menezes pode crer que ganhou uma amizade minha, para o futuro, para a vida, mais intensa e solidária do que há meses atrás. O que Lhe fizeram, não se faz! E até compreendo o desgaste legítimo a que chegou.Seria imoral que o Partido beneficiasse os infractores!Seria suicídio, o Partido julgar que os Portugueses têm memória curta em relação a actos governativos que então repudiaram.A nada conduzirá, alguém se apresentar agora à liderança do Partido, em nome só de um dos grupos em que infelizmente estamos fraccionados.A vitória em 2009 exige, passa, por um consenso responsável entre todos nós e com dignidade para todos.O futuro dos Portugueses passa necessariamente por alterações governativas nacionais em 2009, pelo que é importante que o Partido Social Democrata encontre o rumo certo. Das onze maneiras seguintes:1.º Até agora andámos a perder tempo com a fidelidade interessada de alguns, ao Sistema político-constitucional. O qual, este Sistema, não serve aos Portugueses.2.º Agora, andamos a discutir pessoas, quando o essencial é discutir PROJECTOS.3.º Quando o essencial, é o Partido Social Democrata saber se libertar da indicação, pela comunicação social de “esquerda”, dos candidatos a líderes nacionais que convêm a esta.4.º Quando, neste momento, o Partido Social Democrata só pode ter um Projecto. Ganhar as eleições de 2009.5.º Para ganhá-las, há que agarrar os temas que hoje mais afligem os Portugueses. Mas, apelando aos que trabalham nestes sectores, e não os hostilizando ou prejudicando.Agarrar estes oito temas seguintes, e não perder mais tempo com questões laterais:a) a Educaçãob) a Saúdec) a Segurança de pessoas e bensd) o sistema de Justiçae) a questão dos impostos e a necessidade de mais investimento público sustentável e de mais investimento privado.f) o combate ao capitalismo selvagem.g) o Emprego e a defesa dos Direitos de Quem trabalha.h) a recuperação económica da Classe Média e das Classes mais desfavorecidas.6.º Tudo isto tratado através de um discurso mobilizador e popular, feito para atrair as grandes massas. Optar pelos comícios, em vez de os jantares só de família política.Não vejo como mobilizador, um discurso que diga que não se deve descer os impostos!7.º Explicar que, neste momento após trinta e quatro anos do necessário 25 de Abril de 1974, hoje a “esquerda” é o passado, nós somos o futuro. Basta ver o desastre que, desde há sessenta anos, vem sendo a “esquerda” na Europa e, desde há trinta anos, em Portugal.8.º Contra-atacar forte e em público a comunicação social de “esquerda”, para aviso das populações e para obrigá-la a se focar contra nós. 9.º Reconstituir a Aliança Democrática, antes que se dê uma balcanização na nossa área do Centro, e também na área da Direita, com então uma fatal reformulação partidária destes espaços.É tempo de quem preferir o “bloco central”, ou na sua indigência cultural se sentir de uma “esquerda” hipócrita, situacionista e nababa, nos deixar em paz definitivamente. Ou, então, sermos nós a abandonar o Partido, com lágrimas de saudade pelo projecto que, aqui, quisemos construir para os Portugueses.10.º Ataque político feroz, inteligente e sem o erro da pessoalização, contra o Primeiro-Ministro, explorando todas as asneiras e faltas no honrar de compromissos, tudo isto expressivamente já acumulado, deixando que seja o Senhor a perder a cabeça, como, por enquanto, habitual e previsível.11.º Disciplina interna — o PSD funcionar como uma Armada, não tendo receio em marginalizar publicamente os que não ajudem neste Plano de Operações.Se é inaceitável que, no Partido Social Democrata, haja quem defenda o Sistema por causa dos seus “interesses” pessoais, muito mais ridículo e inaceitável é a ideia derrotista de alguns fazerem as suas contas individuais de se posicionar para o post-2009, quando o PSD, face ao actual descalabro nacional, se encontra ainda em condições de ganhar 2009.Esta é a minha obrigação de dizer o que penso, ao Partido e aos Portugueses.Faço-o nos termos da própria Constituição da República e dos Estatutos nacionais do Partido Social Democrata.Faço-o, porque qualquer que seja a evolução na vida nacional e partidária, não dizer, nem propor a tempo, colocar-me-ia mal com a minha consciência.Faço-o por Portugal, por tempos mais felizes para os Portugueses e por este Partido que ajudei a construir.Como tenho o Direito e o Dever de não apoiar, nem representar, quaisquer facções internas. Não apoiar quem eu estou convicto que não ganhará as eleições de 2009.Temos aí uns nomes mediáticos que nunca ganharão em 2009, mas que estão deslumbrados consigo próprios, só porque a comunicação social de “esquerda”, ardilosamente, usa o nome deles para nos rasteirar a todos.A situação em que vamos sendo sistematicamente condicionados pela comunicação social de “esquerda”, sendo esta que vai escolhendo os nossos líderes, ronda um autêntico anedotário!A Senhora Dr.ª Manuela Ferreira Leite, a Quem muito prezo e respeito e que tenho pena que não esteja aqui para ouvir isto, faria um grande Serviço ao partido, não se candidatando. Não tem hipóteses de ganhar 2009.Se a Senhora Dr.ª Manuela Ferreira Leite, ou outros de certo modo exóticos, persistem em ir para a frente, representarão, todos, sem excepção meras facções do partido.Com o risco de fazerem o Partido implodir, na sequência das eleições internas. Não tenham ilusões!E nisso eu não entro. Como não entro nisso de facções. Estou como o poeta: «Sei que não vou por aí»A responsabilidade está do Vosso lado!”

Alberto João Jardim

Sobre Pacheco Pereira!

Disse uma vez: Joseph Stalin!

“Nada melhor do que descobrir um inimigo, preparar a vingança e depois dormir tranquilo”.

Minou, destrui, tudo o que esteja próximo de PSL ele odeia, esquece-se que por mais que queira ou não PSL tem mais anos de partido do que ele, mais luta partidária do que ele mas acima de tudo mais VITORIAS do que ele.
Agora que vislumbra num futuro próximo a eleição da sua predilecta pode dormir tranquilo. Acontece que eu não acredito que ela ganhe!

Sobre a unidade que tanto pretende AJJ.

Disse uma vez: Joseph Stalin!

“Não se pode pensar em movimento radical forte e vivo, onde não haja controvérsia, a unidade absoluta só existe nos cemitérios.

As diversas candidaturas são um claro sinal de vitalidade do partido. O problema é o que as motiva. Em vez de lutarem por ideias, ideologias, projectos ou o que quer que seja que tenha a ver com a governação deste triste país são movidas por intrigas pessoais e lutas desenfreadas por lugares de destaque. Como por exemplo os próximos candidatos a deputados.

Como diria AJJ o posicionamento das tropas!

Frasquilho Apoia Pedro Passos Coelho
Ex-secretário de Estado de Manuela Ferreira Leite vai apoiar ex-líder da JSD para a liderança do partido.
È engraçado observarmos que alguém que trabalhou directamente e sobre as ordens de MFL está com a candidatura de PPC. Faz-me lembrar um slogan antigo. Porque será? Do guaraná é que não é de certeza.

Militantes recolhem assinaturas na Internet para candidatura de Jardim!

O "Movimento de Apoio de Militantes do PSD a Nível Nacional de Alberto João Jardim a Presidente do Partido" foi criado domingo pelos militantes social-democratas Filipe Silva e Maurílio Caíres e anunciado via telemóvel.

O fenómeno Alberto João traria sem dúvida um discurso puro, límpido de verbalizações estudadas e ponderadas, emotivo, apelativo, mobilizador mas principalmente anti-elitista.
Tendo a consciência que a imagem continental de AJJ não é das melhores, devido a uma sucessiva e massiva descredibilização por parte da imprensa esquerdista que dura á décadas, penso que não poderemos nunca ignorar a força interior e a capacidade para criar correntes de vitória que AJJ tem.

MFL – “sentido de responsabilidade face ao partido e ao país”

Pergunto? Como se pode ter sentido de responsabilidade em relação ao país se nem sequer em relação ao partido se tem. Penso que para se ter sentido de responsabilidade em politica tem-se em primeiro lugar que respeitar o sistema político e as regras de jogo em que nos movimentamos. Nesse sentido ter sentido de responsabilidade implica respeitar a vontade dos eleitores concorde-se ou não com ela. O exemplo que a maioria daqueles que acompanham MFL deram nos últimos meses não é propriamente um exemplo de sentido de responsabilidade mas sim um exemplo de sentido de destruição apenas com o objectivo de reinarem após a confusão. Isto não é responsabilidade é falta de respeito e OPORTUNISMO.

1º - Onde é que eu já vi estes senhores?